Não discutimos porque não damos importância ou não damos importância porque não discutimos?
- Irmão Marcelo Artilheiro
- 18 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Em tempos de excesso de informações, e já abordei tal tema em janeiro de 2021 (O EXCESSO DE INFORMAÇÃO – NEUROSE MAÇÔNICA. https://artilheiro7.wixsite.com/website-2/post/o-excesso-de-informa%C3%A7%C3%A3o-neurose-ma%C3%A7%C3%B4nica), aderi, momentaneamente, a textos mais curtos, porque é cada vez mais difícil ter a atenção dos irmãos e fazê-los refletir sobre determinado assunto, assim, início esta nova saga “parafraseando” o paradoxo Tostines da Nestlé.
Como é de conhecimento comum, a reflexão ou o debates sobre alguns temas ou assuntos em Loja são verdadeiros tabus, em regra, prefere-se evitá-los em busca de “manter” a “harmonia”, privando-se assim os irmãos e consequentemente a sociedade de evoluir. Paradoxalmente, o que se nota é que esta pseudo-harmonia fundada numa rotina enfadonha, monótona e pouco criativa tem causado mais “prejuízos” a Maçonaria e as Lojas que a possível divergência temática, respeitosa e momentânea que seria gerada em razão da discussão. Muitos se esqueceram que com o advento da tecnologia, com velocidade da comunicação e dos meios de pesquisas tanto a Maçonaria como a interpretação de determinados temas maçônicos e ou correlatos se privatizou, descolando-se do domínio de determinados grupos para a esfera das consciências individuais de cada irmão. Não existem mais verdades absolutas. O Maçom moderno é livre para construir seu próprio conhecimento. Ele é auto-nomos, daí a importância da reflexão constante sobre todos os temas, ainda que espinhosos, como a firmado por Peter Drucker “A coisa mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito”.
Por fim, por gentileza, não concordem comigo.
OBS.: Texto sem revisão.
C.A.M. e T∴F∴A∴
Joinville (SC), 18 de setembro de 2024
Irmão Marcelo Artilheiro

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