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O SECTARISMO POLÍTICO E SUA INCOMPATIBILIDADE COM A MAÇONARIA

  • Foto do escritor: Irmão Marcelo Artilheiro
    Irmão Marcelo Artilheiro
  • 28 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

Infelizmente, vivemos um momento triste em nosso País e Ordem, momento em que racionalidade, a tolerância e a obediência as normas cedem espaço ao sectarismo político, que é cultuado lamentavelmente, de forma imprudente nas redes sociais por inúmeros Irmãos.


Estes mesmos irmãos esquecem ou desconhecem que o sectarismo político é incompatível com a Maçonaria e tal afirmação esta expressamente prevista no inciso XIII, do Art. 1, da Constituição do Grande Oriente do Brasil. Verbis:


Art. 1o - A Maçonaria é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e evolucionista, cujos fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Parágrafo único. Além de buscar atingir esses fins, a Maçonaria:

XIII - afirma que o sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico;


Infelizmente, tas irmãos ignoram o alto valor da tolerância e da necessidade da estrita obediência a legislação, inclusive a maçônica. Esquecem que obedecer é um dever essencial do Maçom, nos termos que consignados no inciso VII , Art. 1, da Constituição do GOB, verbis: VII - sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria e obediência à lei;


A incompatibilidade do sectarismo político com a Maçonaria decorre da lógica de que pensar sectariamente é demasiadamente fácil, pois significa exatamente o não pensar. É a ausência de reflexão, ou melhor dizendo, só há o mecânico, o "compartilhamento" nos grupos e o "curtir".


A maçonaria não tolera qualquer sectarismo justamente porque o "pensar" e agir sectário não transforma o mundo e nem o homem, não permite a real evolução social, moral, intelectual e maçônica do maçom, ao contrário, ignora os objetivos fundamentais da maçonaria, imuniza de forma torpe verdades relativas e o mais perigoso de todos os males, inibe o direito de pensar.


O "Maçom" que não pensa não é Maçom. Ao contrário do que se pensa, o objetivo do sectarismo é manter e servir ao "sistema". Ele transforma o sectário, Maçom ou não, em escravo da sua própria 'verdade", melhor dizendo, da verdade alheia, já que o Sectário não reflete, não constrói e não produz nada, ele só compartilha, curte ou "copia e cola", e como se sabe, para ser maçom é necessário ser um "homem livre", essencialmente livre, e o homem que não reflete, não é livre.


O Sectário, Maçom ou não, não tolera os espaços de diálogos democráticos, ao contrário, fomenta uma hostilidade incompatível com os princípios da fraternidade, o que se traduz num ato de inequívoca ausência de compromisso com os princípios da Ordem. Tais irmãos não dialogam, precipitam-se muitas vezes em condenar ou absolver, ou em classificar os outros irmãos como "coxinha" ou "mortadela", esquerdopatas ou fascistas, o que demonstra uma visão limitada dos fins supremos da Maçonaria: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".


Atualmente, o sectarismo político na maçonaria, oculta-se de forma sorrateira sob diversas bandeiras, argumentos e ideologias, o que é muito triste, pois aqueles Irmãos que não concordam com o entendimento majoritário, sente-se excluídos, o que me faz lembrar da frase de Melanie Klein: "Quem come do fruto do conhecimento é sempre expulso de algum paraíso”.



OBS.: Texto sem revisão.


C.A.M. e T∴F∴A∴


Ir.´. Marcelo Artilheiro

Joinville (SC), 28 fevereiro de 2020




 
 
 

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