O HUMANISMO NO RITO SCHRODER - Parte II
- Irmão Marcelo Artilheiro
- 13 de fev.
- 2 min de leitura
Ratificando o que escrevi em 2020, no singelo artigo intitulado O HUMANISMO NO RITO SCHRODER, disponível em https://artilheiro7.wixsite.com/website-2/post/o-humanismo-no-rito-schroder, prossigo para destacar que além das características, fundamentos e objetivos lá elencados, o humanismo “schoredeano” é UNIVERSAL, em outras palavras, ele não olha e não reconhece qualquer diferença, assim, ao contrário do que pensam alguns, tenho para mim que a melhor hermenêutica da frase de Protágoras "o homem é a medida de todas as coisas" e dos ensinamentos de Schroeder é que “humanista” não é aquele que acolhe, ajuda, tolera e compreende o necessitado, o pobre, o doente, o negro, o homossexual, o “irmão” ou somente aqueles que pensam e agem iguais. Para Schroder humanismo é compreender, acolher e ajudar o PRÓXIMO independentemente de ele ser pobre, irmão, amigo, gay ou “inimigo”, seria cumprir com exatidão um dos grandes mandamentos: “ama o teu próximo como a ti mesmo”, o resto, parafraseando o Apóstolo Paulo é discurso, “seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”
É por isso que ser HUMANISTA, em especial, de acordo com os ensinamentos de Schroder, é ser mais que um “maçom comum”. O Humanista de Schroder é mais “feminista” que as “feministas”, mais “social” que os “socialistas”, mais “atualizado” que os “progressistas” é mais humano, mais leal, mais ético, mais consciente e fraternal.
De acordo com os ensinamentos de Schroder para o humanismo, “irmão” é qualquer um, é o “próximo”. O Humanismo de Schroder iguala os homens e eleva a todos à proximidade de “Deus”. Trata-se na verdade de um humanismo pós-humanista, que não enxerga o homem (o próximo), apenas como um ser biológico (um animal) que precisa de atenção com suas necessidades básicas e pronto, afinal como na canção dos Titãs “Bebida é água”. “Comida é pasto”, mas o humanista de Schroder, reconhece a dignidade e o valor do próximo e indaga: “Você tem sede de quê?” “Você tem fome de quê?”, isso porque está escrito: “Nem só de pão viverá o homem”. Humanista não é aquele dar o que a alguém pede ou precisa, afinal, nem sempre conhecemos quem nos pede algo, como no caso de Jesus e a mulher samaritana: “Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.” e nem mesmo sabemos o verdadeiro valor daquilo que nos é peço - “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.”, isso porque nem sempre é “verdadeira” a afirmação de “Quem doa é o que mais recebe!”, pois para o humanista pouco interessa quem doa ou quem recebe mais ou menos, pouco importa quem é o “donatário” ou “doador”. Por fim, lembremo-nos da frase de Lacan “devemos ser gratos a quem não nos deu o que pedimos.”.
“C.A.M.”. “T∴F∴A∴”.
OBS.: Texto sem revisão.
Joinville (SC), 13 de fevereiro de 2025
Ir.´. Marcelo Artilheiro

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